E a alma das crianças felizes
É aquele que sem dizer uma só palavra ilumina a minha escuridão
É o homem com o qual eu sonhava de olhos fechados
E ouvidos bem abertos
O meu amor é a mentira mil vezes repetida da verdade
É a ingenuidade disfarçada em perversidade
É minha paz de espírito
é a plenitude do céu, é todo o infinito
é meu choro aflito, é um frouxo riso
Labirinto no qual eu teimo em me encontrar
O meu amor é louco, há muito tempo perdeu o senso
Vive voando pelos becos, bares e ruas
perdido a luz da lua
Na fúria da tempestade, na tristeza da solidão